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Trabalho da Companhia Ituana de Saneamento é destaque no 52º CNSA

Durante o evento realizado em Ribeirão Preto (SP), prefeito Guilherme Gazzola falou sobre o impacto positivo da CIS nas questões de saneamento, meio ambiente e segurança hídrica da cidade.

Após uma desastrosa concessão que culminou na maior crise hídrica da história da cidade em 2014, foi necessário fazer diferente e trazer a água de volta aos ituanos. Com a criação da CIS – Companhia Ituana de Saneamento em 2017, a história do saneamento da cidade mudou. Durante relato do prefeito de Itu, Guilherme Gazzola, o trabalho da autarquia municipal foi destaque entre diversas apresentações realizadas no painel “Oportunidade e desafios da prestação direta dos serviços de saneamento básico na visão dos Prefeitos” do 52º Congresso Nacional de Saneamento da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSEMAE) realizado no dia 21/05 em Ribeirão Preto (SP).  

“Não sou contra a privatização, mas em algumas situações, como o abastecimento de água, a gestão deve ser pública, como vemos em países como os Estados Unidos e no continente europeu”, disse Gazzola. Ele detalhou algumas das mudanças estruturais implementadas em Itu, em sua administração pública, incluindo três novas captações de água perenes. A principal delas, o Sistema Utu-Guaçu, fornece sozinho 600 litros de água por segundo, garantindo o abastecimento pleno da cidade.

Além dos avanços na matriz hídrica, Gazzola apontou investimentos na infraestrutura de escoamento e recuperação ambiental, com programas de reflorestamento de matas ciliares e recuperação de nascentes. A cidade também ampliou a coleta e o tratamento de esgoto, com previsão de alcançar 100% de tratamento até o final de 2024.  

O novo Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Itu foi outra iniciativa destacada, com capacidade para gerar biogás purificado e biometano, além de energia elétrica. “Estes investimentos não só aliviam os custos com tratamento de resíduos, mas também posicionam Itu como uma referência em sustentabilidade, atraindo novos investimentos e indústrias”, pontuou o prefeito ituano, relembrando que foram necessárias ações impopulares como a temporária Taxa de Lixo. Contudo, segundo ele, valeram a pena.

“Com essas ações, Itu não apenas atingiu suas metas do Marco Regulatório do Saneamento, como também resolveu seus problemas hídricos. A cidade ainda se estabeleceu como um modelo de gestão ambiental e sustentável, preparando-se para um futuro mais verde e autossuficiente. O momento nunca foi tão necessário”, afirmou o prefeito de Itu.

Por fim, Gazzola reafirmou a importância da autonomia municipal na gestão do saneamento, especialmente diante da tendência de regionalização. Ele acredita na liberdade das cidades em decidir seus modelos de gestão, enfatizando que a eficiência da administração é um fator essencial.

Marco – Conforme disposto nos artigos 10-B e 11-B da Lei nº 11.445/2007, o Marco Regulatório do Saneamento tem como intuito viabilizar a universalização dos serviços básicos de saneamento básico até 31 de dezembro de 2033, assegurando o atendimento a 99% da população com água potável e de 90% da população com coleta e tratamento de esgoto.

Trabalho –  O trabalho da Companhia Ituana de Saneamento em sete anos desde a sua criação é descrito em uma Linha do Tempo. Para saber mais, acesse: https://cis-itu.com.br/linha-do-tempo/

Prefeitura de Itu | Reprodução

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