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Ituanos devem se atentar aos sintomas da Varíola dos Macacos

A Secretaria de Saúde de Itu, através da Vigilância Epidemiológica, informou nesta terça-feira (21) em entrevista ao Jornal Agora Itu, que até o momento mencionado não há casos confirmados e nem suspeitos da Varíola dos Macacos (Monkeypox) no município. A preocupação das pessoas em relação ao contágio pela doença tornou-se maior com a confirmação feita pelo Instituto Adolfo Lutz de dois casos na cidade de Indaiatuba, um no dia 16, e o mais recente,  nesta terça-feira, 21.

O primeiro, trata-se de um homem de 28 anos, residente em Indaiatuba. O paciente foi atendido no Hospital Santa Ignês da rede particular, passa bem e cumpre isolamento domiciliar. O caso é importado com histórico de viagem para a Europa. Já o segundo caso, é um homem de 38 anos, que também mora em Indaiatuba. O segundo homem é parente do primeiro, e também esteve em viagem à Europa. Ele passa bem e está em isolamento domiciliar.  

Este é o terceiro caso confirmado na região e o sétimo no estado de SP. Até o fechamento desta edição, são 11 casos confirmados no país.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Itu, Lúcia Helena Rubira Pacífico, casos suspeitos devem ser isolados; realizar teste laboratorial e notificar imediatamente. 

A investigação epidemiológica dos casos deve se basear na história clínica (evolução das lesões); antecedentes pessoais (histórico recente de viagens; exposição recente a um caso provável ou confirmado; tipo de contato com o caso provável ou confirmado (quando aplicável); história recente de parceiros sexuais; possíveis fontes de infecção; presença de doença semelhante nos contatos do paciente. “Também há a necessidade do exame clínico para aferir a presença de mácula, pápula, lesão vesicular e crosta; presença de outros sinais ou sintomas clínicos de acordo com a definição do caso. Por fim, há o exame laboratorial com a coleta e envio de amostras para análise no Instituto Adolfo Lutz. Itu seguirá as diretrizes estipuladas por autoridades de Saúde estaduais, descritas no Alerta Epidemiológico – Número 2 / 2022 – 26/05/2022”, explicou Lúcia Helena. 

Sobre a doença – A Varíola dos Macacos é uma doença viral transmitida por contato próximo ou íntimo com pessoa infectada, com lesões de pele ou ainda por contato com objetos e tecidos utilizados por infectados.

Principais sintomas – São semelhantes aos de outras enfermidades, por isso há a necessidade de avaliar o histórico do paciente. Os sintomas mais recorrentes são febre (acima de 38ºC de início súbito, aparecimento de gânglios, erupções na pele de progressão uniforme – mais recorrentes no rosto, palmas das mãos e pés), dor nas costas, fraqueza muscular e dor de cabeça. 

Como proceder em caso de suspeita da doença? – A suspeita está diretamente atrelada aos antecedentes pessoais, que indiquem a possibilidade de exposição do paciente com o vírus. Destacando que os sintomas da Varíola dos Macacos são semelhantes aos de outras inúmeras enfermidades. O indivíduo, que atenda a esse quadro, deve procurar uma unidade de saúde e relatar a situação para receber o atendimento adequado.  

Quais os tratamentos? – Não existe tratamento específico para essa infecção. O tratamento é sintomático, envolvendo a prevenção e cuidados de infecções bacterianas sintomáticas. De forma geral, o prognóstico é bom e o cuidado geral e paliativo das lesões é o tratamento recomendado para que não haja complicações. Prevenção –Evitar contato próximo/íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado; Evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente; Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.

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